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NO PAULISTA, A SAÚDE SAIU DA UTI. AGORA ESTÁ NO CORREDOR...

No Paulista, ao apagar das luzes da gestão do Prefeito Yves Ribeiro (PT), os servidores da Secretaria de Saúde, não receberam os salários no quinto dia útil de Dezembro, descumprindo a legislação que estabelece o mesmo como prazo final para o pagamento. Assim não teve pagamento para nenhuma categoria da saúde, bem como  de nenhum nível de escolaridade.

As entidades sindicais por sua vez  já anunciaram via Sindicato dos Servidores Municipais (SINSEMPA), estado de greve na próxima segunda-feira (9), em protesto contra o atraso no pagamento de salários. 

Já as Associações, tanto de Agentes de Saúde (AACSP) e de Combate as Endemias (AMACEPA), junto a ao Sindicato dos ACS  (SINDACSPA-PE), aproveitaram o ponto facultativo pela data 09 de Dezembro, Dia Municipal dos Agentes de Saúde e de Combate as Endemias, para um ato no Shopping North Way as 09h, local onde fica a Secretaria de Finanças.

A gestão administrativa do prefeito Yves Ribeiro, não explicou qualquer problema na transmissão de dados ao banco, não  efetuando assim o repasse salarial até esta sexta-feira (6), estando os responsáveis pelo trâmite  incomunicáveis. 

Por outro lado, nas redes sociais, observou-se uma festa. Não se sabe se, de aniversário ou   de confraternização, com os membro da Secretaria de Ação Social, da Saúde e presença do Prefeito. O que se sabe de verdade, é do caos geral instaurado aos trabalhadoras(es), sem salários, com contas vencendo, juros crescendo. Muitos, passando necessidades e  até com adoecimento mental. 

Lembrando  que é  atribuição da Câmara de Vereadores do Paulista,  avaliar a política fiscal municipal, zelando pelo dinheiro dos contribuintes, assegurando-se de que o Poder Público o utilizará com parcimônia, e naquilo que é de fato relevante para a vida dos munícipes.

Não observamos até o momento, nenhum movimento de solidariedade com os trabalhadores da Saúde, por conta do Partido dos Trabalhadores do Paulista (PT), ao qual o Prefeito Yves Ribeiro de Albuquerque está filiado, e neste caso não condiz com o histórico partidário. Também não observamos nenhuma ação solidária por parte do Conselho Municipal de Saúde, nem dos Vereadores, onde buscamos contato e outras lideranças de classe, sem retorno. Sabendo que na atual legislatura e na futura, há representantes reeleitos, ligados a saúde, ou diziam ser. Vamos verificar o que acontece.

Portanto, diante do fato, lembramos as comunidades que já sofrem, nas Unidades de Saúde, com a escassez de recursos humanos e materiais. A depender do desfecho desta segunda-feira, por conta de decisões ou das entidades representativas dos servidores, pode piorar ainda mais os atendimentos. Resta aguardar.

Quanto aos trabalhadores: a sinalização atual é de caos, relembrando os trágicos anos 90 e, a depender dos dados da transição, o quadro pode piorar com restos a pagar para a próxima gestão?! Fato que tristemente pode ser inédito nestas últimas décadas. Com um detalhe a mais, a verba da imensa maioria dos profissionais de saúde é via repasse do Ministério da Saúde. O que está acontecendo com a complementação salarial, tais detalhes todos queremos saber.


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