As entidades sindicais por sua vez já anunciaram via Sindicato dos Servidores Municipais (SINSEMPA), estado de greve na próxima segunda-feira (9), em protesto contra o atraso no pagamento de salários.
Já as Associações, tanto de Agentes de Saúde (AACSP) e de Combate as Endemias (AMACEPA), junto a ao Sindicato dos ACS (SINDACSPA-PE), aproveitaram o ponto facultativo pela data 09 de Dezembro, Dia Municipal dos Agentes de Saúde e de Combate as Endemias, para um ato no Shopping North Way as 09h, local onde fica a Secretaria de Finanças.
A gestão administrativa do prefeito Yves Ribeiro, não explicou qualquer problema na transmissão de dados ao banco, não efetuando assim o repasse salarial até esta sexta-feira (6), estando os responsáveis pelo trâmite incomunicáveis.
Por outro lado, nas redes sociais, observou-se uma festa. Não se sabe se, de aniversário ou de confraternização, com os membro da Secretaria de Ação Social, da Saúde e presença do Prefeito. O que se sabe de verdade, é do caos geral instaurado aos trabalhadoras(es), sem salários, com contas vencendo, juros crescendo. Muitos, passando necessidades e até com adoecimento mental.
Lembrando que é atribuição da Câmara de Vereadores do Paulista, avaliar a política fiscal municipal, zelando pelo dinheiro dos contribuintes, assegurando-se de que o Poder Público o utilizará com parcimônia, e naquilo que é de fato relevante para a vida dos munícipes.
Não observamos até o momento, nenhum movimento de solidariedade com os trabalhadores da Saúde, por conta do Partido dos Trabalhadores do Paulista (PT), ao qual o Prefeito Yves Ribeiro de Albuquerque está filiado, e neste caso não condiz com o histórico partidário. Também não observamos nenhuma ação solidária por parte do Conselho Municipal de Saúde, nem dos Vereadores, onde buscamos contato e outras lideranças de classe, sem retorno. Sabendo que na atual legislatura e na futura, há representantes reeleitos, ligados a saúde, ou diziam ser. Vamos verificar o que acontece.
Portanto, diante do fato, lembramos as comunidades que já sofrem, nas Unidades de Saúde, com a escassez de recursos humanos e materiais. A depender do desfecho desta segunda-feira, por conta de decisões ou das entidades representativas dos servidores, pode piorar ainda mais os atendimentos. Resta aguardar.
Quanto aos trabalhadores: a sinalização atual é de caos, relembrando os trágicos anos 90 e, a depender dos dados da transição, o quadro pode piorar com restos a pagar para a próxima gestão?! Fato que tristemente pode ser inédito nestas últimas décadas. Com um detalhe a mais, a verba da imensa maioria dos profissionais de saúde é via repasse do Ministério da Saúde. O que está acontecendo com a complementação salarial, tais detalhes todos queremos saber.
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